UM ESTUDO À DISTÂNCIA E INDIVIDUALIZADO

A Bússola proporcionará ajuda multimédia aos estudantes do 3º ciclo e do ensino secundário que, por opção (ensino doméstico), ou por problemas de saúde, não frequentam a escola.


Possibilitará um canal de transmissão direto entre o professor e o aluno.


Forma de funcionamento:


1º. O aluno ou o Encarregado de Educação deverão enviar um email para geografiaemcasa@gmail.com manifestando vontade de aderir a este projeto.

2º. Em resposta receberão um convite para partilhar uma pasta de Dropbox onde será colocado, ao longo do ano letivo e, à medida da evolução de cada aluno, o material que servirá de apoio ao estudo da disciplina de Geografia.

3º. A evolução do aluno será verificada através de questionários apropriados. As dúvidas que forem surgindo, ou algum esclarecimento extra, serão resolvidos via email.

4º. Este projeto é gratuito.


Porquê um blog?


Porque é um espaço facilmente acessível, cuja estrutura permitirá por um lado dar a conhecer o projeto e permitir o encaminhamento dos alunos, mas também disponibilizar curiosidades geográficas que pretendem dar a conhecer particularidades do Mundo em que vivemos e que podem, de algum modo, enriquecer culturalmente os jovens e satisfazer a sua curiosidade.

18/07/2016

AS MONTANHAS FASCINAM-ME!


 “Tenho saudades do mar”, “gostava de me sentar numa esplanada em frente ao mar”, “que cheirinho a maresia”, “como é bonito o pôr-do-sol no mar”. Ver o mar é, para muitos, extremamente desejável, relaxante e o cheiro a maresia muito agradável. Não digo o contrário, mas prefiro a Montanha.
Não são exclusivamente as raízes serranas, transmontanas e beirãs, a ditar esta preferência. Se nunca andaram de avião imaginem uma viagem a 5000 metros de altitude. Saindo de uma cidade costeira, vamos deixando o litoral para trás e começamos a sobrevoar o mar: uma imensidão de água, azul, verde ou cinzenta, dependendo da tonalidade do céu; alguma espuma que denuncia a existência de ondas; um ou outro barquito e… mais nada. A monotonia é tal que, passado pouco tempo, já desistimos de olhar cá para baixo e estamos entretidos com as diversões oferecidas pela companhia aérea nas costas do banco da frente. De vez em quando vamos olhando cá para baixo, mas continua tudo igual. De repente avista-se terra e uma cordilheira montanhosa vai-se erguendo ao longe: já se conseguem ver picos brancos de neve, numa massa rochosa ondulada. À medida que nos aproximamos conseguimos ver lagos que mais parecem espelhos de água; rochas arredondadas, com arestas, ou em blocos, de tonalidades diferentes e que refletem melhor ou pior a luz do Sol; vegetação, rasteira nas zonas mais altas e arbórea nas zonas mais profundas; o verde das pastagens alterna com fiadas de casas dispersas, ou enfileiradas ao longo das estradas. Nesta altura gostaríamos de ser pássaros para poder baixar um pouco e ver as cores das plantas que, qual tapete, cobrem as vertentes montanhosas: verdes, azuis, brancas, amarelas, lilazes, … Paramos o filme que estávamos a ver ou o jogo que estávamos quase a acabar, a paisagem prende a nossa atenção.
Pois é… foi a Montanha que teve sempre a minha preferência. Quando olho para o Mar sinto Paz mas, dentro dele, Fragilidade e Insegurança; quando olho para uma Montanha também sinto Paz mas, sobretudo, Força, Segurança, Liberdade e, sobretudo, Respeito. Já imaginaram a força que foi necessária para elevar das profundezas do Mar, ou da crusta terrestre, semelhantes massas rochosas?
Publicado na revista "Pensar(es)", da ESJAC (nº21, de junho de 2016)

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